Um relatório sobre a pesquisa experimental feita na cidade do Rio de Janeiro com pessoas em situação de rua foi apresentada na última semana em Brasília, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Realizada em novembro de 2013, a pesquisa foi apresentada durante reunião do Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Nacional para População em Situação de Rua, na Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR).
A pesquisa, que foi feita por amostragem, tem como objetivo preparar o IBGE para incluir essa parcela da população no censo demográfico nacional. Até o momento, a única pesquisa nacional da população em situação de rua foi feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, em 2007, na qual foram percorridas 71 cidades do País.
De acordo com a socióloga e representante do IBGE, Sônia de Oliveira, com o levantamento foi possível identificar, por exemplo, o melhor modelo de metodologia, abordagem e a estrutura administrativa necessária para que esta população seja incluída no censo nacional. “Uma das conclusões desta pesquisa é que os recenseadores do IBGE para a população em situação de rua devem ser exclusivos. Também verificamos que o melhor horário para as entrevistas é no início da noite, quando essas pessoas costumam retornar para o mesmo lugar, onde buscam abrigo pelo resto da noite”, afirmou a socióloga que explicou que o maior desafio para a realização deste censo é o fato de que estas pessoas não são domiciliadas.
O coordenador da Política Nacional para a População em Situação de Rua, Carlos Alberto Júnior, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), reconhece as dificuldades para a contagem desta população, mas reitera a sua importância. “Para construirmos políticas públicas para a proteção e promoção dos direitos dessa parcela da população é necessário conhecermos o seu perfil. O próximo passo será definirmos a estrutura necessária para a realização do senso para que possamos encontrar alternativas para viabilizar o seu custeio”, explicou.
De acordo com a representante da sociedade civil no Comitê, Cristina Bove, a inclusão da população em situação de rua no censo nacional é um importante passo para o reconhecimento oficial do Estado para com essa população. “Esse mapeamento dará visibilidade à população de rua, orientando e subsidiando a construção de política públicas para o segmento”, destacou.
Entre os dias 19 e 20 de novembro de 2013, foram realizadas 100 entrevistas, sendo 20 em abrigos e 80 nas ruas. Os pesquisadores do IBGE receberam capacitação no dia 14 de novembro, onde também estavam presentes representantes de um Grupo de Trabalho, criado para coordenar e desenvolver a metodologia de pesquisa. A próxima reunião do GT deverá ocorrer em setembro, onde serão discutidos os próximos passos para a realização do senso.
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