A Copa não está sendo um fator significativo de pressão sobre a inflação dos meses de junho e julho ou 2014 por inteiro, na avaliação da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com a Fundação, a competição pode elevar os preços de alguns itens em algumas áreas das cidades que sediarão o evento mas, sozinha, não terá efeitos relevantes sobre o indicador como um todo. Os preços de bares e restaurantes, que sempre figuram como os principais impactos de alta no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), podem subir um pouco mais nas cidades-sede, mas este movimento é restrito a regiões mais turísticas ou próximas dos estádios.
No IPC-S de maio, alguns preços podem ter sido influenciados pelo “efeito Copa”, de acordo com a FGV, mas não é possível dissociar esse impacto da sazonalidade próxima das férias, que também impulsiona a inflação de itens como hotéis, passagens aéreas e recreação.
Entre a terceira e a última semana do mês passado, as refeições em bares e restaurantes ficaram praticamente estáveis no índice, ao passarem de 0,63% para 0,62%, enquanto os preços de hotéis subiram de 0,29% para 1,34% e as passagens aéreas aumentaram 11%, mesma variação observada na coleta mais recente da instituição.
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