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SOU VICIADO EM REALITY SHOWS MUSICAIS

18-10-2013
Postado por Vinícius Calijorne em Em Tela

É isso. Não posso mais negar.

Com a estreia recente de The Voice Brasil, me enquadro oficialmente – e sem possibilidade de cura – em um quadro clínico que chamo de Síndrome de Whitney Houston (doravante SWH). No momento estou acompanhando quatro reality shows musicais: The Voice Brasil, The Voice USA, The X Factor UK e The X Factor USA. E é coisa demais.

O quadro de SWH vem se desenvolvendo há vários anos, quando comecei a assistir esse tipo de programa de forma recreativa. Eu podia parar a qualquer momento, era o que pensava. Mas quatro temporadas de Fama e um incontável número de artistas que ganharam o título de Ídolo da América depois, não há reabilitação que me salve.

Recentemente cheguei em um ponto crítico: antes ainda reagia quando ouvia mais uma nova versão de I Have Nothing. Mas com o quadro de SWH agravando, não consigo nem dizer não. Assisto como um zumbi olhando para a tela. Às vezes até canto, sem perceber, pedindo para não me fazerem fechar mais uma porta, como cantava a nossa saudosa musa inspiradora.

Mas tenho certeza que você, que como eu, sofre de SWH ainda se surpreende um bom número de vezes, o que faz tudo isso valer a pena.

Todas as versões barangas, todas as músicas batidas, todos os participantes que não deviam cantar nem no chuveiro preparam o terreno para momentos incríveis, nos quais podemos ver algumas das melhores apresentações musicais que passam na TV.

Vou dar três exemplos recentes que provam que os efeitos de um reality show musical ainda podem ser impressionantes e positivos.

1) Lillie McCloud – A House is not a Home

A moça vem e canta Burt Bacharach como se não tivesse nada acontecendo. Tá tudo normal. Mas enquanto o mundo continua, eu tô aqui fazendo a casa cair.

2) Melanie Martinez – Toxic

Recriar Britney Spears e, de quebra, fazer a música ficar boa não é pra qualquer um.

3) Leah McFall – I Will Survive

Deixar um clássico da música irreconhecível. Pode respeitar.

E é por isso que eu reclamo mas digo: SWH vale à pena!

Nem só de versões óbvias ou qualidade mediana vivem esses programas. Muitas vezes você vai ficar impressionado igual eu sei que você está agora.

Por fim, há quem diga que não tem participante desses programas que dá certo, na música, no fim das contas. E como bom sofredor de SWH, respondo: famosa mesmo, só Whitney.

Vinícius Calijorne trabalha com conteúdo digital, é estudante de Cinema e Publicidade e é autor desse texto, exclusivo para o Blog da Innovare.

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