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A LEI ANTIFUMO E OS TABAGISTAS BRASILEIROS

31-05-2016
Postado por Equipe Innovare em Innovare

Desde 2014 está em vigor no Brasil a Lei Antifumo, que proíbe principalmente as pessoas de fumarem em ambientes fechados públicos e privados, com a expectativa de influenciar cerca de 11% dos brasileiros em seus hábitos.

A lei gerou controvérsias: alguns são favoráveis a ela, pois acham que ela protege principalmente os não fumantes e desencoraja o hábito de fumar. Os que não apoiam essa lei entendem que ela pode ser benéfica, mas defendem que liberdade individual deve ser respeitada. Medidas como o aumento do imposto sobre o cigarro (IPI) também vêm desencorajando os fumantes.

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de um terço da população mundial adulta é fumante – aproximadamente 47% dos homens e 12% das mulheres ao redor do mundo. No Brasil, a capital que mais consome tabaco industrializado é Porto Alegre, seguida por São Paulo e Curitiba. São Luís é a capital onde menos se fuma no país.

Os brasileiros que mais fumam têm entre 45 e 54 anos, e os que menos fumam estão na faixa de 18 a 24 anos – ou seja, cada vez menos os millenials e a geração Z estão consumindo tabaco. Os homens fumam mais do que as mulheres: 12,8% deles são fumantes, ao passo que 9% delas são (dados do Ministério da Saúde).

Para a OMS, o cigarro contribui para 25% das mortes por anginas e infartos, e está relacionado a 90% dos casos de câncer no pulmão. São dados como esses que motivam campanhas como a Lei Antifumo ao redor do mundo.

De acordo com dados do Ministério da Saúde e também do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, os resultados das campanhas contra o cigarro e da Lei Antifumo tem sido positivos: após a adoção da lei, houve uma redução de cerca de 12% nas mortes por infarto, e uma queda de 5% nas internações em hospitais pela mesma causa. Em São Paulo, o índice de cumprimento dessa lei é de 99,7% pelos estabelecimentos: 1 em cada 5 vistorias foram acionadas através de denúncias.

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